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sexta-feira, 23 de agosto de 2013

REUNIÃO DO COMITÊ PELA REVOGAÇÃO DAS OSs

Teremos outra reunião de comitê, que provavelmente acontecerá no dia 10 de setembro.

A reunião do comitê pela revogação das Oss aconteceu nesta terça-feira (20 de agosto) na Câmara Municipal de São Paulo na Sala Luiz Tenório de Lima. Contou com a participação do Sindsep, SIMESP, servidores da saúde municipal e estadual.
O dirigente do Sindsep, João Gabriel, apresentou a situação do Ambulatório de Especialidades Peri Peri que foi entregue à OS FFM USP, assim como as demais unidades da região Butantã, o que precipitou a situação foi o termo de opção, onde os servidores deveriam optar por sair da OS ou não. Os servidores colocaram a questão: se alguém tem que sair é a OS.
Houveram duas mobilizações no mês de julho, junto com a CUT e outros movimentos sindicais, com a chegada do limite para opção e sem solução, os servidores cruzaram os braços no dia 29 de junho e pediram reunião com a Secretaria Municipal de Saúde - SMS, no centro a retomada da unidade para a administração direta. O coordenador de saúde da região, Alexandre Filho aceitava até a gestão compartilhada, ou seja, gerente da prefeitura e outro da OS, mas a própria OS não aceitou e o impasse continuou. Diante da situação os servidores e o Sindsep foram recebidos no dia 29 de julho pelo secretário adjunto de SMS, Paulo Puccini, que decidiu pela retomada da unidade em 90 dias. Uma grande vitória!
No dia 9 de agosto houve uma mobilização dos servidores do Ambulatório Sapopemba para retornar a administração direta. A médica, Marie Ota, declarou que foram muitas reuniões, e várias vezes deu desânimo em continuar a luta, mas foram animados pelo Sindicato. “Com a retomada agora estamos no pós guerra, destruíram os protocolos de atendimento, os equipamentos não foram repostos, tem que repor funcionários, situação difícil, mas teremos que tocar” conta a médica.
Foi aberto a discussão e vários relatos foram dados, como da situação do hospital José Storopoli (conhecido com o vermelhinho) na zona norte que é administrado pela SPDM e também há movimento pelo fim da OS, mas lá a correlação é diferente são 1.500 trabalhadores, sendo apenas 160 da PMSP. Discutido ainda a necessidade de material para esclarecer a luta também do Peri Peri, quanto do Sapopemba que também retornou para a administração direta, e isso deve ser estampado para o conjunto da categoria para continuarmos esta batalha para revogar as OSs. Foi relatado também que no Hospital Menino Jesus (administrado pela OS Sírio Libanês) a White Martins, fornecedora de oxigênio está sem receber há 4 meses.
Relacionaram o caso com o PL 4330 (que está para ser votado), onde precariza e terceiriza os serviços. É uma luta constante entre estatal e privado, iniciado desde o PAS de Maluf, as autarquias da Marta e agora as OSs de Serra/PSDB. É difícil reverter tudo, mas temos que ir a luta.
Discutiu-se a organização para as conferências de saúde regionais e decidiram pesquisar uma unidade que podemos ir para cima e continuar a linha de sair as OSs, por exemplo Hospital M’ Boi Mirim no Jd Ivã. O governo está na linha de criar a Hora Certa com OS e nós temos que bater, denunciar e não aceitar. Precisamos ir atrás da imprensa para denunciar, em especial as revistas que são especificas nestes assuntos, para que possam publicar nossas matérias.
Propôs uma audiência pública na Câmara, onde pudéssemos convidar o conselheiro do TCM Mauricio Faria, para falar dos contratos das OSs. Para o dia 30 de agosto que será o próximo dia Nacional de Paralisação e Mobilização, a proposta é realizar um ato no hospital Jd Ivã para marcar esta data e exigir o retorno para a administração direta.

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